Uma das fases mais críticas para quem resolve empreender por meio do sistema de franquias é a escolha do franqueador. São centenas de opções de marcas, segmentos e investimentos.
Ao passar esse momento, quando o negócio já está montado, é inevitável aquela sensação de dever cumprido.
Entretanto, é aí que mora o perigo, pois os primeiros meses da operação são cruciais para o sucesso da empreitada.
É de suma importância que o franqueado tenha (ou adquira) o domínio total do funcionamento do negócio, seus detalhes e aspectos fundamentais para que o padrão seja seguido e o cliente, ao ser atendido, não forme uma percepção negativa.
Com mais conhecimento é possível gerenciar melhor e saber com precisão quais são as alavancas que geram os resultados.
Conhecer os fatores críticos garante maior estabilidade e mantém os padrões dentro das conformidades estabelecidas pela franqueadora.
Além disso, facilita o relacionamento com a equipe, que terá mais confiança no líder.
Outro ponto fundamental é conhecer e estar convencido de quais são os valores da marca, qual é o seu posicionamento e a sua missão.
Afinal, os franqueados são os fiéis defensores de determinada bandeira perante o mercado.
Uma das tarefas mais complexas do líder de uma franquia é lidar com gente, seres humanos imperfeitos na sua essência e muitas vezes despreparados para exercer tal posição, das mais simples às mais complexas.
Gente faz a diferença nos negócios, mas a liderança tende a ser responsável por construir um ambiente de integração entre todos e que é percebido pelos clientes. Ou seja, ninguém resiste a um serviço eficiente, em um ambiente mágico e realizado por pessoas encantadoras, que acreditam no negócio e transbordam motivação para conseguir o encantamento do público.
Além do cuidado com a equipe, outra preocupação deve ser a gestão do negócio.
Essa gestão deve ser bem acompanhada desde o primeiro momento, apesar de que ela passa a ter importância maior com o decorrer do tempo, quando séries históricas são formadas e possibilitam melhores tomadas de decisão.
Por isso, avaliar constantemente os indicadores-chave de desempenho é fundamental, pois só pode ser melhorado o que é controlado.
Não basta participar de uma rede de franquias e acreditar que o negócio será constantemente desenvolvido e aperfeiçoado pelo franqueador.
É óbvio que o dono da marca estará acompanhando o ritmo do mercado e promovendo as mudanças necessárias, mas isso exigirá franqueados e equipes mais bem preparadas.
Uma recomendação que pode fazer diferença é participar de todos os programas de treinamento sugeridos e convocados pela franqueadora, bem como de outros programas externos.
O ideal é proporcionar um ambiente de aprendizagem para todos da equipe e se manter aberto às mudanças.
Com o passar dos meses, depois da fase crítica de implantação, é comum o empreendedor relaxar; no entanto, é importante estabelecer metas de crescimento para manter a chama acesa.
Mais do que o plano de negócios com objetivos bem definidos, é salutar ter metas ambiciosas e audaciosas, porém realistas, que servirão de direcionamento para a busca de resultados.
Sem esquecer, é claro, de alinhar as pessoas da equipe na busca dessas metas e resultados, garantindo-lhes um rumo.
Outra dica é revisar constantemente o plano e incluir seus sonhos pessoais, como a compra de uma casa, a troca de um carro, a realização de uma viagem com a família ou a conclusão de um curso no exterior.
Sempre que metas do negócio estão atreladas a metas pessoais, a chance de realizá-las é muito maior, pois passam a ter um sentido mais amplo.
Fonte: site DCI
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