Bocas coloridas
Em 1915, os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e protegidos por uma tampa, surgiram nos salões de beleza dos EUA
Unhas feitas
O costume de pintar as unhas nasceu na China, no século III a.C. As cores do esmalte indicavam a classe social do indivíduo. Os primeiros eram feitos de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Os reis pintavam as unhas com as cores preta e vermelha, depois substituídas pelo dourado e pelo prateado. No Egito antigo, a tradição se repetiu
Xampu
O primeiro tipo de detergente que se tornaria o atual xampu foi produzido na Alemanha em 1890. Apenas depois da Primeira Guerra Mundial ele começou a ser oferecido comercialmente como um produto para a limpeza dos cabelos.
Obstáculos dos cosméticos
Uma lei grega do século II proibia que as mulheres escondessem sua verdadeira aparência com maquiagem antes do casamento. A legislação draconiana, adotada pelo Parlamento britânico em 1770, permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquiagem, dentadura ou cabelo falso. Nos anos seguintes, no entanto, a maquiagem pesada tomou conta da Inglaterra e da França. Até que a febre passou após a Revolução Francesa. Só se admitia que pessoas mais velhas e artistas de teatro usassem. Em 1880, a maquiagem reconquistou as mulheres e nascia a moderna indústria de cosméticos.
Pó da morte
Os pós faciais, que surgiram em 4 000 a.C. na antiga Grécia, eram perigosos porque tinham uma grande quantidade de chumbo em sua composição e chegaram a causar várias mortes prematuras. O rouge era um pouco mais seguro. Embora fosse feito com amoras e algas marinhas, substâncias naturais, sua cor era extraída do cinabre (sulfeto de mercúrio), um mineral vermelho. O mesmo rouge era usado nos lábios, como batom, onde era mais facilmente ingerido e também causava envenenamento. Puxa!
Perfume
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado, cuja natureza ainda é um mistério. Mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Para perfumar o corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada (Agh!). No Império Romano, o perfume também ingerido - puro ou no vinho - para ocultar o mau hálito. A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Nem todos os povos da Antiguidade gostavam de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, baniu o seu uso.
Depilação
A depilação com fins estéticos foi praticada por muitas civilizações. As mulheres gregas, por exemplo, levavam a vaidade ao ponto de arrancar os pêlos pubianos com a mão e queimá-los com uma chama ou com cinzas quentes. Os cremes depilatórios também são conhecidos em todas as épocas. As mulheres árabes preparavam um xarope espesso, feito de partes iguais de açúcar e de suco de limão com água, e o espalhavam sobre a pele, deixando-o secar, para depois extrair os pêlos. A técnica é, no essencial, semelhante à da cera. A depilação com cera é invenção de Peronet, em 1742, na cidade de Paris. E a melhor cera já fabricada para depilação é a do PELLO MENOS.
Desodorante
O primeiro desodorante antitranspiração, como conhecemos hoje em dia, foi criado nos Estados Unidos em 1888. Seu nome era Mum.
Fonte: Blog Curiosidades
Texto: Ana Paula Siqueira - Instrutora do nosso Centro de Orientação Profissional
quinta-feira, 4 de março de 2010
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