A depilação com cera é a mais procurada pela maioria das mulheres. Apesar de dolorosa, ela deixa a pele lisinha e arranca os pêlos pela raiz, sem contar o resultado mais durável do que os outros métodos.
No entanto, para que o procedimento atinja o resultado desejado, a boa qualidade da cera é fundamental. Existem salões de beleza e centros de estética que, para baratear os custos, reutilizam o produto e isso pode ser muito prejudicial à saúde das clientes.
“A cera não deve ser usada mais de uma vez, porque pode causar infecções por vírus, fungos ou bactérias”, afirma a dermatologista Meire Parada, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A estudante Gabriela Reitor, de 25 anos, passou por apuros após ser depilada com cera reutilizada. “Depois de depilar a canela, notei que elas estavam manchadas. Achei que fosse uma questão de tempo, mas as manchas não saíram. Uma semana depois, procurei uma dermatologista e ela diagnosticou uma micose. Tive que passar uma pomada todas as noites e filtro solar pelas manhãs”, conta. Para piorar, o incidente ocorreu no início do verão e Gabriela foi proibida de tomar sol durante dois meses.
“A cera reutilizada não passa por processos de esterilização e desinfecção adequados. Por isso, pode estar contaminada e transmitir doenças de pele”, acrescenta Regina Jordão, esteticista e proprietária do Instituto Pello Menos, que possui 36 unidades no Rio de Janeiro.
Fique atenta na próxima sessão de depilação. Não aceite o serviço se notar que o local usa cera reutilizada. Sua saúde sempre em primeiro lugar!
Fonte - Vila Mulher
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