Especialista em Pilates para gestantes, a instrutora Ludmila Pedroso, em São Paulo, explica que os movimentos exigidos pela prática ajudam a:
- Evitar as famosas dores nas costas, melhorando a postura
- Aliviar dores e inchaços nas pernas e a fortalecê-las para que aguentem mais peso e liberem a sobrecarga na coluna
- Trabalhar os braços, importantes para cuidar do bebê, que vai ficar cada vez mais pesadinho
- Evitar a incontinência urinária por meio do trabalho do períneo
- Auxiliar a contração abdominal (o que facilita o trabalho de parto mais tarde)
- Estabilizar as articulações contra possíveis lesões
- Trabalhar a respiração, que auxilia no relaxamento do corpo entre uma contração e outra
O bebê também é beneficiado quando a mãe pratica Pilates:
- Recebe endorfina, o hormônio do relaxamento, através da placenta, o que contribui para o bem-estar dele;
- Tem um crescimento adequado dentro do útero, já que a gestante controla melhor seu peso;
- Sente a tranquilidade da mamãe, que deve estar mais disposta e com a autoestima lá em cima!
Precaução: Não é aconselhável praticar Pilates (ou ioga) sozinha.
"Especialmente da metade da gravidez para a frente, a grávida só deve praticar exercícios acompanhada de um profissional", frisa Alexandre Pupo.
"É que, com o crescimento do útero, o centro de gravidade do corpo da mulher se desloca para a frente e seu eixo de equilíbrio fica alterado. Se ela não estiver acompanhada, pode correr mais riscos de cair", avisa o médico.
Autor: Thays Prado
Fonte: http://bebe.abril.com.br/
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