Foto: Divulgação
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Com a maior participação das mulheres no mercado de trabalho, elas já respondem por 66% do consumo no Brasil. Em cifras, esse poder de decisão nas compras de casa e da família representa R$ 1,3 trilhão em gastos por ano, segundo a empresa de pesquisas Sophia Mind.
A tendência é que a renda da mulher continuará a crescer e, com isso, seu poder de decisão sobre as compras. O grupo das solteiras, têm fôlego para gastar mais em produtos e serviços, afirma pesquisa. Realidade diferente do início do século passado. Mas esse é um grupo que já está no mercado de trabalho há algum tempo, está mais especializado, com bons salários e sem filhos. Porém acontece de muitas ainda morarem com os pais, e nesse caso os gastos são para elas.
Para as mulheres que são chefes de família, cujo o índice levantado pela pesquisa acusa ser 35% dos lares, essas ainda são as responsáveis pelos afazeres domésticos. A pesquisa mostra ainda que 22,8% das mães de filhos pequenos de até 2 anos trabalham mais do que seus companheiros fora de casa. Entre as moças sem filhos, essa média sobe para 38,1%. A maior carga de trabalho fora de casa, entretanto, não tira da mulher a responsabilidade pelos afazeres domésticos.
De acordo com o IBGE, há 21,9 milhões de mulheres à frente de suas famílias: 35,17% dos lares são chefiados por uma mulher. Para alguns especialistas, divórcios ajudam a explicar parte da expansão dessa participação feminina, que em 2001 era de 27,34%.
Tendo em vista que a mulher atualmente não trabalha mais para gastos sem importância, a sua renda hoje é fundamental para a família. Segundo a especialista do IBGE, Ana Lucia Saboia, a maior presença da mulher no mundo do trabalho se explica por vários fatores: o menor número de filhos, o casamento mais tardio e avanço na escolaridade. A renda menor também se explica pelo fato de que elas estão em ocupações que pagam menos, como professoras, assistente sociais e psicólogas.
O respeito do homem com a mulher sobre este assunto, também foi crescente com o passar dos anos, e o mesmo serviu de incentivo. A cada 100 mulheres em idade ativa, 50 trabalham. Há duas décadas, eram 35.
Comunicação / Pello Menos
Dados: Agência de notícias
Por: Kelly Schilling
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